27 abril, 2018

Capital dos Carta e o Número 1.000 da Revista


Resultado de imagem para carta capital número 1000
Querido blog:
Chamo, com fraterna ironia, a revista semanal Carta Capital de Capital dos Carta, evocando as posições que Mino Carta, Gianni Carta e outros familiares ocupam aqui e ali, now and then, nos quadros redatoriais e administrativos da exemplar revista de esquerda, que também costumo reputar de esquerda arcaica.

Mas assino e quero manter-me como assinante, sob o número 7412097. A menos que simplesmente parem de enviar-me as revistas que já paguei ou que se recusem a vender-me nova assinatura. Pois a entrega aqui no bairro em que resido nesta cidade de tempestades frequentes é uma droga. Daí escrevi a eles lá no Facebook, inbox:

Caros amigos: gostaria de me congratular com as comemorações do número 1.000 de nossa amada revista. O pretérito mais que perfeito é devido ao fato de que ainda não a recebi, apesar de ter reclamado, como me sugerem os próprios atendentes, nas quartas-feiras correspondentes ao número de capa. Em geral, nos bons tempos, eu recebia a revista no sábado anterior à quarta-feira da capa. Imagino que algo possa ser feito com relação à entrega neste bairro porto-alegrense, pois eu mesmo recebo outras revistas com exação. E tomo a liberdade de pedir-lhes novamente que me enviem esse número 1.000, que estou reputando de histórico e pelo qual já paguei antecipadamente. Abraços P.S. Meu número de assinante é: 7412097.





Obrigado pela msg, ela será lida em breve. Se preferir, tente algum desse caminhos:
➡️ Quero ser sócio: http://bit.ly/socio-carta-capital
➡️ Sou sócio e preciso de ajuda: socio@cartacapital.com.br
➡️ Quero falar c/ a redação: site@cartacapital.com.br


DdAB. que posso dizer?















25 abril, 2018

... Érico Veríssimo Defendendo Lula e Popper


Querido blog:

Não me surpreenderia se Érico Veríssimo, em sua auto-biografia intitulada "Solo de Clarineta", lá nas páginas 173 e 174 estivesse falando coisas atualíssimas da vida brasileira. O que me surpreenderia seria ver esta mensagem transcrita nos anais do congresso nacional como resultado de uma comissão de inquérito que iria incriminar todos os 513 deputados e mandar estrachinar todos os senadores.

Diz-nos Érico:

[O tio dele, fazendeiro João Raymundo] [a]dmirava Próspero, o sábio e justo Duque de Milão, o qual, vendo-se destronado por uma conspiração estúpida que levara ao trono Calibã, a encarnação do mal e da brutalidade, pediu que lhe tirassem tudo, tudo, menos o direito de rir-se daquela farsa. [... segue falando no tio, que pensava outras coisas que não me agradam].
[...]
'Amigo velho' - costumava ele me dizer - 'só há uma espécie de intolerância que me parece justa: é a intolerância contra a intolerância.'

A verità é que aprendi há poucos dias com Jorge Ussan, ou por ele fui relembrado, que Karl Popper, em seu livro "The Open Society and its Enemies", de 1945, fala que não devemos tolerar os intolerantes. E ele, Popper, designa este desígnio (...) como um dos três paradoxos da democracia. Tá na cara que não podemos conviver com gente que deseja o extermínio de outras pessoas, amigas ou adversárias no futebol, na política, na rua em que vive. Nem com partidos que apregoam a violência ou a misoginia, essas coisas.

Segue-se logicamente que Shakespeare tinha na cabeça que aquele juiz Moro (sabemos que "juiz Moro" é oximoro) e aquela juíza Lesbos, oslt, são uns intolerantes, não se dando conta de que Lula não é um qualquer, Lula não requer cuidados especiais e aquela prisão provisória é a maior prova de força que o estamento do judiciário (R$ 100 mensais, fora os acréscimos que não contabilizei) realmente chegou em um ponto que não pode mais ser tolerado. São uns intolerantes, preconceituosos e julgadores de meia-tigela. Esta, pelo menos, é minha opinião constitucional: direito de opinião.

DdAB
A imagem que nos encima retirei-a do mural de Jorge Ussan lá no Facebook

23 abril, 2018

Ulysses e os Dois Heróis Modernos


Querido blog:

No outro dia, Jorge Ussan publicou uma pequena mensagem em seu Facebook:

Eu leio livros e e-books, estes em diversos meios. Com o tempo pude elencar exaustivamente os prós e contras de cada um.
Mas um dia desses me dei conta de um novo pró para os livros. Chamarei de "Efeito Ostentação".
Como exemplo a frase: Eu li esses livros e todos afirmam enfaticamente que tanto o fascismo quanto o nazismo eram de extrema-direita.

Agora me digam, qual a imagem [entre as que reproduzi acima, DdAB] dá mais credibilidade à minha afirmação?

O fato de poder estar só esnobando ao ostentar um pretenso conhecimento não vem ao caso, ok?

Várias pessoas comentaram esta filosofia literária e eu mesmo apus o seguinte, na tentativa de associar-me àquela/e/s douta/o/s comentaristas:
Faz parte do efeito ostentação uma prática a que me dedico há algumas décadas: carregar livros e jornais no sovaco, praticando a chamada cultura axilar.
Embora me declare especialista em introdução à filosofia, parece óbvio que fugi completamente ao tom científico-tecnológico da postagem eivada de filosofia literária de Jorge Ussan. Mas entusiasmei-me, por razões esdrúxulas, e reli todas as minhas traduções para o português (Brasil e Portugal) do "Ulysses", de James Joyce:

JOYCE, James (1966) Ulisses. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1966. 957p. (Tradução de Antônio Houaiss, a que me referirei como Ulysses/Houaiss).

JOYCE, James (2007) Ulisses. Rio de Janeiro: Alfaguarra/Objetiva. 908p. (Tradução de Bernardina da Silveira Pinheiro, que tratarei como Ulysses/Bernardina).

JOYCE, James (2012) Ulysses. São Paulo: Penguin Classics/Companhia das Letras. 1106p. (Tradução de Caetano Waldrigues Galindo, designado adiante por Ulysses/Galindo).

JOYCE, James (2013). Ulisses. Lisboa: Relógio D'Água. 730p. (Tradução de Jorge Vaz de Carvalho, que chamarei de Ulysses/Relógio).

Todos que me leem neste blog sabem que tenho divergências cavalares com a maior parte dos comentadores do "Ulysses", pois simplesmente digo que não se trata de um romance, mas de rescunhos que poderiam gerar outras 10 novelas. Seja como for, não é comum vermos heróis ou anti-heróis irem ao banheiro. Pois foi precisamente na página 74 da tradução que acabo de nomear como Ulysses/Relógio que li Joyce falando, ao descrever comportamentos de Leopold Bloom, que acabara de fazer seu breakfast:

   Sentiu-se pesado, cheio: depois um ligeiro desprender dos intestinos. Levantou-se, desapertando o cós das calças. A gata [que o acompanhava durante todo seu café, DdAB] miou para ele.
- Miau! - disse ele, como resposta. - Espera até eu estar pronto.
   Pesadume: vem aí um dia quente. Demasiado trabalho esfalfar-se escadas acima até ao patamar.
   Um jornal. Gostava de ler na retrete. Espero que nenhum mono venha bater logo quando eu lá estou.
   Na gaveta da mesa encontrou um número antigo do Titbits. Dobrou-o debaixo do braço, dirigiu-se à porta e abriu-a. A gata subiu com saltos suaves. Ah, queria ir lá para cima, enroscar-se como uma bola na cama.
Escutando a voz dela:
- Vem, vem, bichana. Vem.
   Saiu pela porta das traseiras para o jardim: parou a escutar o jardim ao lado. Nem um som.Talvez a estender roupa para secar. A criada estava no jardim. Bela manhã.

Na retrete, meu? É mesmo a editora Relógio D'Água, não é mesmo? Não quero falar das necessidades fisiológicas de Leopold (ver nota 1). Mas interessa-me a analogia com meu hábito de carregar aqueles jornais que eram lindos nos imediato pós-1964 (Correio da Manhã, Jornal do Brasil, Folha de São Paulo e até um tantinho do Estado de São Paulo). Ele carregou o jornal no sovaco para o banheiro!

Mas não se pode ir a Roma sem ver o Papa Francisco, figura idílica que foi considerada por muitos apologistas do impeachment da presidenta Dilma como seu sucessor, esquecendo que Michel (Fora) Temer, Eduardo Cunha e Renan Calheiros encontravam-se na linha de sucessão, desbancando Francisco. Ok, ok. Vamos adiante. 

Aquela parte: Um jornal. Gostava de ler na retrete. Espero que nenhum mono venha bater logo quando eu lá estou. não é mesmo parte de um rascunhão. Quem espera? A gata? Molly Bloom? Joyce? Leopold Bloom? Quero crer que é mesmo o Leopoldão. 

E aquele: Escutando a voz dela: - Vem, vem, bichana. Vem.
não é a Molly, que já tinha entrado na história e estava ela própria enroscada como uma bola na cama, onde já tomara seu café da manhã preparado por Leopold e recebera uma carta de seu amigo ("amigo", hehehe) Blazes Boylan?
E esta, é a gata, a Molly ou o Leopold? Saiu pela porta das traseiras para o jardim: parou a escutar o jardim ao lado. Nem um som.Talvez a estender roupa para secar. A criada estava no jardim. Bela manhã.
Tenho boas razões para crer que foi o Leopold M. Bloom. E um dia explico de onde tirei aquele "M".
DdAB
Nota 1: As necessidades humanas, de acordo com a classificação de Abraham Maslow:
a) necessidades fisiológicas (metabólicas),
b) necessidades materiais superiores (segurança e estabilidade),
c) necessidades sociais (reconhecimento e afeição derivados de se pertencer a um grupo), e
d) necessidades superiores (evolução pessoal ligada à busca da verdade e significado da vida).
abcz

20 abril, 2018

O Sol e o Pulso da Desigualdade


Querido blog:

Tempos atrás, meti-me, a convite de gente muito especial, numa aventura nas margens dos rios Capiberibe e Beberibe, sabidamente em cuja confluência forma-se o Oceano Atlântico. Pois foi precisamente lá, lazinho, que ouvi falar que, ao tomar o ônibus ou o lotação, o morador local, sabido que é, coloca seu telefone no "modo avião", ou seja, suas chamadas não são sonoras. Pois, se o fossem -e isto ocorre para os incautos que deixam o telefone celular no modo normal, sonante- ao soar "o bichinho", um ladrão, com bons ou maus modos, pede a gentileza de recolher o aparelho para uso próprio, venda ou revenda.

Isto, falei, foi e é em Recife. E em Porto Alegre? Mesmíssima coisa, mutatis mutandis, que aqui não formamos oceano nenhum. No máximo temos um Rio Guayba, já transformado em Lago Guaíba, o que -em média, leva-me a seguir chamando-o de Rio Guaíba. E por que temos aqui a mesmíssima coisa que em Recife? É que telefone ligado no ônibus atrai assalto da mesma forma que pulsos investidos de relógios atraem raios solares. Só que há rastro a investigar, modelística a testar. Em terra de ladrões, quem usa relógio na rua está avisado pelas autoridades -elas mesmas não lá muito santas- que a responsabilidade é do usuário e não do policiário. O setor de achados e perdidos (no caso, não são propriamente "perdidos") está fechado para trivialidades, como o roubo de relógios, telefones, automóveis, livros (raros), alimentos, e por aí vai.

Neste universo distópico em que vivo, sob protesto, comecei a perceber que as pessoas não apenas deixaram de usar relógios de pulso como já o fizeram há muito tempo. E como cheguei a esta conclusão? Criei uma teoria que leva à explicação deste fato. Escrevi:

C = f(D, R),

onde C é a função que explica a cor do pulso do cidadão porto-alegrense (convênio em andamento para aplicação do modelo também em Recife). Naturalmente, nossa expectativa é que, quanto mais relógio se usa, mais cor-da-pele é a cor-do-pulso. E esse trechinho "quanto mais relógio se usa" é explicada por uma função de demanda tradicional para relógios:

D = g(p, Y, G)

onde, agora, D é a quantidade demandada de relógios, p é o preço dos relógios, Y é a renda dos porto-alegrenses consumidores de relógios ou seus responsáveis ou proprietários (bebês não o fazem, alguns cães da classe alta, sim) e G é um vetor que captura todos os demais efeitos que o universo conhecido provoca sobre a demanda por relógios em Porto Alegre, faça chuva ou faça sol.

Ainda relacionado como argumento explicativo da função D, R é a variável roubo de relógios. Nossa expectativa teórica é que, quanto maior for o valor de R, menor será o taneamento do pulso do vivente. Minha expectativa, after all, é que -na sociedade igualitária- os pulsos sigam portando seus relógios, de acordo com os gostos e preferências dos consumidores, não dependendo tanto da renda, que será mais ou menos assemelhada, por causa da reduzida desigualdade em sua distribuição e a própria variável R seja desabotinadamente reduzida, pois os ladrões serão reciclados como policiais e haverá ainda mais policiais, reprimindo qualquer tentativa de roubo, inclusive as perpetradas diariamente pelos políticos.

DdAB
P.S. Inequívocas propensões americanófilas dos responsáveis pela modelagem já tentam encaçapar na língua portuguesa a palavra "taneamento", originária da língua inglesa, sendo tan bronzear, solear.
P.S.S. Na foto lá de cima, facilmente rastreável no Google Images, vemos um cidadão porto-alegrense, daqui de meu próprio bairro, mostrando seu pulso depois de ter-se havido com o terceiro furto de seus três relógios em menos de 12 horas de exposição entre as 9h45min da manhã e 17h da tarde de hoje. Minha expectativa, como lhe falei, é que -acabado seu estoque de relógios, a contínua esposição ao sol, acabará com aquela marca untanned. Ficamos -ele e eu- de aumentar o tamanho da amostra.

19 abril, 2018

Botei isto Aqui no Facebook


Querido diário:

Botei isto aqui no Facebook. Isto: imagem que nos encima.

DdAB
A postagem inteirinha está aqui.

16 abril, 2018

Igualdade, ainda que tardia


Querido blog:

É concebível que todos sejamos iguais perante a lei, mas desiguais frente aos recursos escassos disponíveis no terceiro planeta de Sol?

DdAB
Propagandeei esta pérola de minha atual compreensão da filosofia política no Facebook. E pintaram os seguintes diálogos:

Ricardo Holz O principal dos recursos eh o tempo. Este todos temos igualmente, mas aproveitamos de formas extremamente diferentes
Duilio De Avila Berni Exatamente. O tempo é o campo do desenvolvimento humano e cada ser humano alcança resultados diversos ao longo de sua trajetória de vida.

Ani Ew Por enquanto somente perante a lei. A esperança é a última que morre já dizia o ditado.
Duilio De Avila Berni Vivemos num momento em que boas perspectivas não são vislumbráveis em todo planeta. Mas tenho fé -e não pagarei para ver- que o futuro da civilização humana é luzidio,

Jorge Maia Ussan Nem um, nem outro.
Duilio De Avila Berni Realista, hein, meu? De minha parte, procuro atacar as distopias com doses cavalares de igualitarismo (com PIB crescente), o bálsamo que vai curar todos os males terráqueos. E nos permitir realizar nossa propensão já comprovada de povo astronauta.

Jorge Maia Ussan O igualitarismo, ou a esperança nele, é o melhor remédio.
Uau

Aniger de Oliveira A desigualdade citada acaba com a possibilidade da igualdade desejada.
Duilio De Avila Berni Num horizonte de tempo razoável, parece razoável que se aceite um razoável índice de desigualdade. Esta, no caso razoável, deve refletir apenas diferenças de talentos individuais, nunca ser reflexo da propriedade herdada nem de favorecimentos ilegais.

Augusto Leal De Britto Velho Abolir a propriedade privada Duilio De Avila Berni
Duilio De Avila Berni Entendo que esta abolição ainda precisa de mais poderosas instituições, fortalecendo especialmente o poder comunitário. E lembro que, no comunismo, não haverá propriedade privada nem das habilidades pessoais. E talvez tenha sido eu mesmo, talvez tenha lido há muitos anos, o fato é que um amigo atribuiu a mim entender as crescentes restrições à propriedade privada: no modo de produção escravista, escravo não tem direito nem à própria vida; no feudalismo, servo passa a ter direito à vida, ainda que não à liberdade, no capitalismo, o direito à propriedade se estende sobre os meios de produção; no socialismo, os meios de produção encontram propriedade coletiva e, no comunismo, cada um recebe de acordo com suas necessidades e produz de acordo com suas possibilidades. Resposta válida à Aniger de Oliveira e ao Augusto Leal De Britto Velho (a quem solicito ler o comentário da Aniger e o meu).

Augusto Leal De Britto Velho Duilio De Avila Berni justamente! A sociedade socialista não pretende uma igualdade absoluta do ponto de vista de propriedade pessoal, aliás tem aquela do Lênin: "aquele que não trabalha não deve comer"... Em um dos textos do Marx ou Engels lembro do seguinte: "os homens tem diferenças no seu físico e intelecto naturais, ora aquele que é mais hábil na produção de determinado produto por ter superior força física ou intelectual deve ser recompensado por isso. A questão se resume portanto em abolir a mais-valia e justamente pagar à cada trabalhador o valor de seu trabalho".

13 abril, 2018

Lula e os Menos Favorecidos


Querido blog:

Aqui tenho uma tentativa de organização de argumentos que eu mesmo trouxe aos arrazoados que fiz no Facebook por causa da postagem de lá e que mostrei aqui no blog no dia 7 de abril. Só falo em minhas coisas que escrevi aqui e ali, sempre com motivações na prisão de Lula. Fiz algumas edições.

Numa sociedade igualitária -defendida e cultivada durante o lulismo- as oportunidades estavam sendo democratizadas especialmente por meio da educação. Eu nasci e vou morrer num país desigual em que as oportunidades educacionais são escassas. Eu defendo educação para todos. E não será o neo-liberalismo comandado por Michel (Fora)Temer que irá mudar esta situação. Vejo tênues possibilidades de mudança apenas no caso de uma frente única de esquerda tomar o poder nas próximas eleições.

Depois, ao ouvir imprecações contra o lulismo, indaguei "quem são os amigos do povo"? [pergunta que reproduz o título de um livro de Lênin]. Obviamente reconheço problemas no lulismo. Mas parece-me que a diferença entre minhas críticas e a "dos outros" é que estes aparentam fazer a crítica "pela direita", ao passo que eu busco uma apreciação "pela esquerda".

Precisamente num momento em que a histeria de Aécio Neves permitiu um cerco às políticas de interesse popular desencadeadas (ou mantidas) pelo lulismo, podemos ver o contraste: ao invés de reduzir gastos que beneficiavam os pobres, o que este governo está fazendo é criar ainda mais oportunidades econômicas para os ricos. Uma forma de criar oportunidades aos pobres é para o mundo de condição igualitarista a criação da renda básica da cidadania instituída (mas não implementada pelo lulismo) pela lei 10.835/2004. De minha parte, sempre critiquei a tibieza de Lula e de Dilma em transformarem a bolsa-família em renda-básica. A lei 10.835 prevê implantação gradativa. Então pensei:

.a detentoras do bolsa-família
.b demais mulheres das regiões declaradas como de pobreza
.c homens de regiões de pobreza
.d demais mulheres
.e demais homens.

À questão da falsa consciência dos menos favorecidos precisamos responder com "education, education, education". E, claro, com as listas das realizações da esquerda e de nossas críticas -enquanto esquerdistas- às próprias ações da esquerda. Dito isto, parece-me sensato fazer um apelo àqueles que adoraram a ideia de ver Lula na cadeia ter chegado um momento de rever seu pensamento político. Parece óbvio que todos somos iguais perante a urna: cada cidadão tem direito a um voto. Agora as animosidades pessoais e familiares e também aquelas que correm entre amigos, podem tornar-se mais acerbas e, não tenho dúvida, culminam com as guerras civis. Se a radicalização é intensa, não duvido que ainda venhamos a observar confrontos armados entre os que considero pró-pobre e os que têm mostrado quais interesses estão defendendo.

E vejo num certo meio do caminho gente que deve esforçar-se para pensar exatamente na resposta daquela pergunta que te fiz antes: "quem são os amigos do povo?". E intuo que verão que estes, os amigos do povo, são os que promovem políticas pró-pobre, como a renda básica, gastos em educação, saúde, saneamento, segurança, previdência, moradia, transporte, os bens básicos para a construção de uma "vida boa".

No ambiente da prisão de Lula, tenho também ouvido argumentos na linha de que Lula é burro. Isto me choca, pois um grupo de pessoas de baixo nível cultural não consegue conformar-se com o fato de que um torneiro mecânico tenha ascendido ao cargo de maior magistrado da nação. Com efeito, quanto à falta de cultura e burrice de Lula, estou certo de que trata-se apenas de mais um folclore que não deve ser levado a sério, pois:

.a aparentemente nenhum burro chega onde ele chegou, as realizações pessoais de sua vida
.b todos aqueles anos em que ele teve em Frei Beto seu tutor não foram em vão. Lula não é "qualquer um".

Por fim, sei que as coisas não correm do jeito que eu gostaria de ver, pensando neste mundo idílico em que procuro viver. Eu gostaria que as rivalidades entre pessoas e grupos se ativessem aos esportes, aos concursos culturais e nunca à política, pois vejo nesta o elogio do diálogo e não da competição.

DdAB
P.S. A deblateração continuou. E meu quereido amigo Fabio Cristiano Pereira escreveu o que segue, que publico por aqui com a autorização dele e algumas pequenas edições:

Felizmente no mundo do Fb, temos opções de escolher o que desejamos ver. Quanto a dita democracia, não é bem assim que a experimentamos na realidade. Pessoas apanham da polícia quando tentam expressar suas idéias em vias públicas ou são alvejadas ou apedrejadas ao tentar exercer seu direito constitucional de ir e vir. Respeito sim a opinião dos outros, até mesmo quando são explicitamente burros ao chamar outros de burros. Possuo o mesmo direito de ter opiniões diferentes de muitas pessoas. Considero nosso modelo eleitoral como um grande circo de ilusões. Partidos nos empurram seus candidatos e a mídia "globista" praticamente elege seus interesses. Lembram do PRN e seu CoLLorido? Adoraria poder conversar e discutir sobre Ciências Políticas com seus estudiosos. Me recuso a debater política ou Economia em clima de discussões de boteco, por mais "democráticos" que possam parecer... Se muitas pessoas sabe dizer que Lula roubou trilhões.ee Estas mesmas deveriam ter em seu poder as provas, os destinos para tal quantia, etc... E deveriam também cumprir seu papel de cidadão de bem e ENTREGAR tais provas e evidências irrefutáveis aos poderes públicos. Bem, sabemos que isto seria impossível por alguns fatores. Primeiro, ninguém tem provas sobre coisas inventadas. Segundo, nosso poder público anda parecido com as latrinas de muitos locais mau cuidados... Aqui no Fb ao menos, podemos bloquear as pessoas que não sabem escrever um bom português, ou não são capazes de organizar suas ideias de forma lógica e coerente. Pessoas movidas por ódio ou inveja ou preconceitos sociais podem e merecem ser bloqueadas por aqui, ao menos em minha página. Viva o Facebook que nos permite tais ações! Admito que não ando com muita paciência para escrever nestes dias. Irei finalizar com um ponto simples. Expressar opinião é um direito! Se queremos dizer que alguém é burro ou ladrão, devemos fazer bom uso da língua portuguesa e colocar a palavra ACHO na frente da frase. Todos tem direito de ACHAR que alguém é ladrão. Por outro lado, afirmar que alguém é ladrão e não ter provas sobre o crime, é chamado de CALUNIA e/ou DIFAMAÇÃO. O que está descrito como crime em nosso código penal. Novamente concordo com meu MESTRE Duílio... Education Education Education...

P.S.S. a imagem tem como legenda: Lula nos braços do povo.

12 abril, 2018

Ulysses e as Sereias: ou seriam sirenas?


Querido blog:

Um médico de minhas relações (chegou a ser meu chefe e é primo de minha festejada médica clínica dra. Carmen Daudt) escreveu o lindo livro:

DAUDT, Valter (2016) A vida em pequenas histórias. S. n. t.

e deixou-me intrigado. Uma das histórias do livro de Valter Daudt fala em "Ulysses e as Sirenas", ao contrário daquele tradicional "Ulysses e as Sereias". Segue-se que a questão é "sereia" ou "sirena". Minhas leituras do Ulysses de James Joyce levam-me a pensar que a turma lia "siren" [pron. sairin], da língua inglesa no que diz respeito à tradução do substantivo e traduzia-a como "sereia", para o português-brasileiro. De imediato, vim a entender que "sereia" é uma figura mitológica e "sirena" é outra. Deixo claro esta diferença na língua inglesa indo a meu

An English-Reader's Dictionary, Oxford: Oxford University (1974) 2nd ed.

Trata-se de uma obra de minha propriedade desde 10/set/1977, presente do Conselho Britânico durante o curso de inglês que me patricinou em Reading. E que vemos na página 491:
Siren [pron. sairen] n. 1. (in old Greek stories) one of a number of winged women whose songs charmed sailors and caused their destruction. 2. woman who attracts and is dangerous to men. 3. ship's whistle for sending warnings and signasl; device for producing a loud shrill noise (as a warning, etc.).
Na terceira acepção, chegamos à sirene da ambulância. Na segunda temos uma metáfora originária dos poderes da sirena e na primeira temos as "old Greek stories" que tem que ser referência à Odisseia e seu Odisseu, ou seja, nosso Ulysses.

Na língua inglesa, não há como confundir sereia-sirena, pois a primeira é "mermaid", na página 323 do dicionário citado:

Mermaid ['mermeid] merman  n. (in stories) woman, man with a fish tail in place of legs.
Pois comecei a olhar as condições de contorno dessa dupla sereia-sirena e percebo que há mais coisas por trás da obra-prima de James Joyce do que eu imaginava quando escrevi aquelas considerações para o seminário da Livraria Bouquiniste. Já que estamos falando do livro de Valter Daudt em português, e ele falou nas sirenas, comecemos a peregrinação olhando a Odisseia, com a edição Cossacnaify digitalizada. Registram-se oito vezes a palavra "sirena", e também uma boa meia-dúzia de "sereias", mas todas mencionadas por comentadores e nenhuma encaixada no texto principal de Homero.

Pois bem. E o Ulysses, de James Joyce, objeto de nossas diligências? Tenho um PDF da versão Gabler que cita a palavra "mermaid" oito vezes e "siren" apenas quatro. Mas quem seria quem? Tenho para mim que as ameaças a Ulysses em sua viagem feita com o navio Argos originavam-se mesmo das sirenas e não das sereias, embora houvesse componentes malévolos no comportamaento de ambas. Precisaria de mais tempo para comparar as duas edições "princeps" (só mesmo o Ulysses para ter duas...) para certificar-me de que as sereias e sirenas não têm papel importante. Seja como for, é inequívoco que o Ulysses de Homero envolveu-se mesmo com "sirens" e não com "mermaids.

Primeiro, o dicio.com.br:

.a sereia: substantivo feminino[Mitologia] 
Nome dado a alguns personagens mitológicos.
Dizia-se que as sereias eram metade mulher e metade peixe ou pássaro. Viviam numa ilha e atraíam os seres humanos pela beleza de seu canto. Os marinheiros esqueciam-se do lar e dos amigos, e, finalmente, saíam de suas rotas e morriam. Segundo alguns, as sereias morreriam se alguém passasse indiferente a seus cânticos. Ulisses colocou cera nos ouvidos de seus marinheiros para que não pudessem ouvir os cânticos das sereias; em seguida, fez com que o amarrassem ao mastro do navio. Ulisses ouviu o cântico das sereias, mas não podia segui-las. As sereias se suicidaram porque haviam fracassado.
.b sirena e sirene: não tem com este sentido. Apenas consta como o alarme sonoro de ambulâncias, carros de bombeiros, etc.

Meu Dicionário Escolar Brasileiro tem "sirena" e dá como sinônimo de sereia. Mas segui a busca e chequei esta dualidade sereia-serena na página 354 de

KURY, Mário da Gama (1992) Dicionário de mitologia grega e romana. 2ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar.

Aqui lemos:

Sereias (G. Seirenes). Demônios marinhos em parte mulheres e em parte pássaros, filhas do deus do rio Aqueloo com a musa Melpomene, ou com a musa Tepsícore, ou com Esteropé (filha de Portáon e de Eurite), ou ainda filhas do deus marinho Forcis (vv.). Numa fonte tardia elas teriam nascido do sangue derramado por Aqueloo quando foi ferido por Heraclés (vv.) Seu número varia conforme as fontes; em uma fonte elas seriam duas - Aglaofeme e Teixêpia -; em outra seriam três - Aglaope, Pisinoe e Telxiêpia, ou Leucósia, Lígia e Partenope-, e numa terceira fonte aparecem quatro Sereias - Molpe, Raidne, Telés e Telxiope. As Sereias, que além de cantar também tocavam a lira e a flauta, viviam numa ilha do Mediterrâneo (talvez frente à península de Sorrento), e atraíam com seu canto mavioso os nautas que passavam pelas proximidades; elas provocavam a destruição das naus contra os rochedos, e em seguida devoravam os náufragos.
   Os Argonautas (vv.) escaparam ao desastre graças ao canto melodioso de Orfeu (v.), mais belo que o das Sereias; o único a ceder ao fascínio foi Butes (v.), que se lançou ao mar em direção a elas, mas foi salvo por Afrodite (v.)
   Ulisses (v.), de passagem pela região onde elas moravam, seguindo instruções da feiticeira Circe (v.) deu ordem a todos os seus companheiros para obstruírem os ouvidos com cera de abelhas e para o amarrarem no mastro da nau, proibindo-os de o soltarem, ainda que ele suplicasse. Ouvindo-as, o herói sentiu-se atraído irresistivelmente pelo seu canto, mas as amarras o imobilizaram e todos se salvaram. Desesperadas com seu fracasso, as Sereias lançaram-se ao mar e morreram. Em fontes tardias as Sereias eram divindades que cantavam para as almas dos mortos eleitos pelos deuses para morarem na ilha dos Bem-Aventurados (v. Elísion). 

E tem mais. A confusão com sereia-sirena aumenta. Tem mais gente (?) nesta viagem. Li daqui e li dali e cheguei nas Hárpias, citando agora a página 171 do mesmo dicionário:

UlyssesHárpias (G. Harpyiai). Gênios alados, filhos de Taumas e da oceanide Electra (vv.), pertencentes à primeira geração divina. Geralmente são duas: Aeló (ou Nicotoe) e Ocipite; às vezes menciona-se uma terceira - Celainó. Seus nomes significam respectivamente "Tormenta", "Ladra Rápida" e "Tenebrosa", e "Hárpias" equivale a "Arrebatadoras", porque arrebatavam crianças e almas. Aparecem comom mulheres aladas, ou então como aves com cabeça de mulher, e com as garras  pontiagudas. Moravam nas ilhas Estrofades, no mar Egeu, porém mais tarde os poetas punham-nas na entrada do inferno entre outros monstros. [...]
Fonte: Wikipedia  (em português e em inglês)
Todos sabemos que, das pilhas de traduções do Ulysses que trago em mãos, minha preferida é a feita sob a responsabilidade da profa. Bernardina:

JOYCE, James. Ulisses. Rio de Janeiro: Alfaguarra/Objetiva, 2007. Tradução de Bernardina da Silveira Pinheiro.

A tradução de Bernardina naufraga naquele falso cognato de "sereia" [mermaid] e "sirena" [siren]. E como é que eu sei isto? Mesmo antes de seguir a modelagem por meio da edição argentina, ela entrega o ouro, ao exibir na página 19, o título do capitulo 11 como "As Sereias". Pelas próprias instruções de James Joyce voltadas a favorecer a leitura de sua obra magna por parte de amigos, temos razões para crer que ele -Joyce- falava mesmo era nas mulheres com asas e não nas mulheres-peixe.

DdAB
P.S. Lá em cima, vemos uma sirena da Wikipedia.
P.S.S. A certa altura, aprendi que moly é uma droga: "a mythical herb with white flowers and black roots, endowed with magic properties.", de acordo com o Dicionário Google. Claro que Joyce sabia disso e imagino que fez uma indução para trás: já que Molly era um apelido para evocar este moly, então quem porta o apelido de Molly deve chamar-se Marion, não é isto? E aquela já comentada alusão de Paul McCartney ("Molly is a singer in a band") em seu O-bla-di-o-bla-da?
P.S.S.S. E aqui uma sereiazinha da Wikipedia:

John William Waterhouse A Mermaid.jpg

P.S.S.S.S. Decidi colocar dois verbetes de meu Webster New Twentieth Century Dictionary:
Mermaid, n. (AS. mere, a lake, sea. and maegd, a maid.] [sic] 1. a legendary sea creature with the head and trunk of a beautiful woman and the tail of a fish. 2. a girl or woman s[wo swims well.
Siren, n. [Gr. seirẽn, a sire,m supposed to man lit. an entangler, from seira, a cord.] 1. in Greek and Roman mythology, one of several sea nymphs, who by the their seductive singing fascinated those who sailed by their island, and then destroyed them: they are represented as having partly the form of birds. 2. a mermaid [..].
abcz

07 abril, 2018

Os Crimes do Conjunto Não-Lula


Querido blog:

Até agora estou estudando, recapitulando leituras e fazendo novas sobre o conceito de justiça (e não, como costumo pensar, de sociedade justa), a fim de responder a um comentário de Ermínio Mauro Berni em meu Facebook. Mas hoje publiquei algo cuja divulgação tem prioridade absoluta.

Numa deblateração em que meu ativismo de sofá envolveu-me, vi uma linda resposta a uma vergonhosa observação. Era Jaqueline Junqueira num lindo teste de marcar com "X":
 *É o Lula???* *NÃO !!!*
VAMOS ÀS RESPOSTAS:
 Lula recebeu 23 milhões na Suíça da Odebrecht *NÃO !!!* Esse foi o Serra. Mais conhecido pelo codinome "Careca".
 Lula foi gravado combinando pegar mala de propina com o Joesley Batista *NÃO !!!* Esse é o Temer, que ainda disse: _"Tem de manter isso, viu?”_
 Lula foi flagrado exigindo 2 milhões em propina ao Joesley Batista e disse: “Manda pegar a mala um que a gente mata antes dele delatar”*NÃO !!!* Esse aí é o Aécio, esqueceram?
 Lula estava pagando pensão de um filho fora do casamento com dinheiro público *NÃO !!!* Esse é o FHC.
 Lula recebeu um milhão de reais em dinheiro vivo dentro de uma garagem *NÃO !!!*
Esse foi o relator do impeachment (golpeachment), senador Antônio Anastasia do PSDB.
 Lula recebeu 10 milhões em dinheiro vivo dentro do escritório de um advogado em SP *NÃO !!!*
Esse foi o Temer no escritório de seu amigão Yunes.
 Lula é o cara chato que cobrava propina da UTC *NÃO !!!* Esse era o Aécio.
 Lula recebia 1/3 da propina de Furnas *NÃO !!!* Esse é o Aécio também.
 Lula recebeu 3% das obras da Cidade Administrativa de MG quando era governador, totalizando mais de 30 milhões em propina *NÃO !!!* Esse também foi o Aécio Neves.
 O helicóptero com meia tonelada de cocaína pura era do Lula *NÃO !!!* Era do senador Zezé Perrela, que é amigo/sócio do Aécio.
 Lula comandava o Estado que roubou 1 bilhão do Metrô e da CPTM*NÃO !!!* Esses são o Serra e o Alckmin.
 Lula tá envolvido no roubo de 2 bilhões da merenda *NÃO !!!*
Foi o Alckmin e Fernando Capez.
 Lula desviou milhões do Rodoanel de SP *NÃO !!!* Esse foi o Serra.
 Lula pegou emprestado o jatinho do Youssef *NÃO !!!*
Esse é o senador Álvaro Dias.
 Lula foi o cara que montou o esquema Petrobras com Cerveró, Paulo Roberto Costa e Delcídio *NÃO !!!* Esse foi o presidente FHC e sua turma do PSDB.
 Lula nomeou o genro diretor da Petrobras *NÃO !!!* Foi o FHC também.
 Lula deu parte da Petrobras para o Grupo Santander *NÃO !!!*
Esse foi o presidente FHC que trocou refinaria da Petrobras de 2,5 Bilhões por uma da Repsol Argentina, de apenas 750 mi.
 Lula era presidente quando a Petrobras perdeu uma plataforma de 1 bilhão *NÃO !!!* Isso foi no governo FHC quando a plataforma P-36 explodiu devido à negligência e sucateamento da gestão tucana na Petrobras visando a privatização.
 Lula é o compadre do banqueiro André Esteves do Banco Pactual*NÃO !!!* Esse é o Aécio, de novo. Aécio recebeu muita propina desse banqueiro que foi preso.
 Lula recebeu 40 milhões de propina em Cingapura *NÃO !!!*
Novamente, esse é o Aécio que foi flagrado com seus amigos, o empresário carioca Alexandre Accioly, além do blogueiro golpista e fugitivo Diogo Mainardi combinando onde seria depositada a propina estrondosa.
 Lula foi pego bêbado e doidão dirigindo com carteira vencida no Rio*NÃO !!!* Mais uma vez, esse é o Aécio. Putz!!!
 Lula é meio-primo de Gregório Marin Preciado, aquele que levou US$15 milhões na venda de Pasadena *NÃO !!!*
Esse é o Serra (aquele que a Lava a Jato apresenta com tarja preta para a imprensa).
 Lula construiu 2 aeroportos em suas fazendas de Cláudio e Montezuma com dinheiro público quando governador de Minas *NÃO !!!* Esse foi o Aécio Neves, conhecido com o codinome “Mineirinho”.
 Lula foi descoberto com uma dezena de contas milionárias no exterior, ameaçou testemunhas, prejudicou alguma investigação *NÃO !!!* Esse é o Cunha, sócio do Temer.
 Lula deixou prescrever o escândalo da corrupção do Banestado*NÃO !!!*
Esse é o juiz Moro, que foi o juiz do maior caso de corrupção do Brasil quando desviaram 124 bilhões de dólares para o exterior. Mas Moro não prendeu diretores das empresas envolvidas: Rede Globo, Editora Abril (Veja), RBS, SBT e o partido politico PSDB com o presidente da época FHC, José Serra, Sérgio Motta e até o jovem Beto Richa (hoje gov. do Paraná). O mesmo doleiro Alberto Youssef. Vale lembrar que o mesmo procurador da Lavajato Carlos Fernando também atuou no Caso Banestado, _mas para proteger os corruptos!_
 Lula ameaçou empresários, exigiu 5 milhões de dólares, só de um deles *NÃO !!!*
Esse também é o Cunha, o homem da farsa do impeachment.
 Lula nomeou um Engavetador-Geral da República *NÃO !!!*
Esse foi o ex-presidente FHC do PSDB que impediu investigações e sabotou todas as CPIs durante seus governos contando com a atuação do PGR Geraldo Brindeiro que engavetou e arquivou 459 denúncias e os inquéritos sobre a corrupção no governo. (Vale lembrar que recentemente o PGR Janot teve uma atuação completamente diferente daquela da época dos tucanos).
 Lula comprou o Congresso Nacional para se reeleger *NÃO !!!* Esse também foi o FHC do PSDB que fez o maior mensalão, pagou 200 mil por parlamentar para mudar a Constituição e criar a sua reeleição.
 Lula é mesmo tão amigo do Bumlai, como diz a mídia ao se referir a esse nome, como: _Bumlai, o amigo de Lula..._ *NÃO !!!* Bumlai na verdade, é sócio do global Galvão Bueno em franquias Burguer King no Brasil e também com o dep. federal da base do Temer, Beto Mansur (ex-PSDB). Bumlai também é sócio do dono da Band, João Carlos Saad. Porém Bumlai é amigo sim, mas de Blairo Maggi e Piscianni.
 O filho do Lula aparece na revista de milionários Forbes *NÃO !!!*
É a filha do Serra…
 A esposa e a filha do Lula são envolvidas em contrabando
*NÃO!!!* Isso é crime da filha do Serra e da esposa do Alckmin com vestidos europeus de alto luxo trazidos de contrabando pela Daslu.
 Lula, quando deputado federal, comprou os parlamentares *NÃO !!!* Esse foi Aécio (mais uma dele!). Aécio era dep. federal e comprou uns 50 deputados para se eleger Presidente da Câmara dos Deputados em 2001. Recebeu 7 milhões de dinheiro ilícito e ainda embolsou 1 milhão para ele.
 Lula foi informante dos EUA *NÃO !!!* Esse foi o então dep.federal Michel Temer em 2006 que, conforme o Wikileaks (dos ex agentes da CIA e FBI) Temer agiu como informante dos EUA com diversos telegramas trocados com o embaixador norte-americano Christopher J.McMullen, com a Casa Branca e com o Depto de Estado dos EUA dando informações importantes sobre os planos do Brasil para os americanos.
 Lula tá na lista de desvio ilícito de grana Panama Pappers *NÃO !!!* Mas podemos citar alguns: Eduardo Cunha(PMDB), Edson Lobão(PMDB), Newton Cardoso e Newton Cardoso Jr(PMDB), Sérgio Guerra(PSDB), João Lyra(PSD), Vadão(PP). Delfim Netto (ex-ministro da Fazenda da Ditadura). / Mais: Jésus Murilo Vale Mendes e ngelo Marcus de Lima Cota (ambos da empreiteira Mendes Jr), Carlos Queiróz Galvão da Queiróz Galvão, Carlos Schahin do Banco Schahin, Gabriel Lacerda (filho do ex-prefeito de BH, Márcio Lacerda -PSB) etc...
👁 *Isso é para você ter certeza de que as instituições brasileiras são praticamente dominadas pela corrupção* e que parcela do Judiciário, como o STF do Gilmar Mendes, a turma da Lavajato e Moro, o TRF4, mais parte da Polícia Federal, e a mídia, como a Rede Globo etc *não querem combater a corrupção*...
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*FONTES:*
STF, Justiça Federal, PGR, MPF, PF, Ministério Público da Suíça, The New York Times, Le Monde, El País, Financial Times, Folha de São Paulo, Globo, G1, Estadão, O Globo, Carta Capital, Valor Econômico, DCM, UOL, Band News, CBN, GGN, Veja, IstoÉ, Brasil de Fato…
P.S. Ilustrei esta publicação com o que penso ser o único cachorro do PSDB no planeta que -pelo que me dizem- é de propriedade do juiz Sérgio Moro, cujo pai também é inscrito nessa agremiação. A legenda é: Cao-Farejador-da-PF-morre-durante-buscas-no-apto-de-Aecio-Neves. (DdAB)

DdAB