12 fevereiro, 2017

Brasil 2017: Elis, Henfil, Bêbados e Equilibristas


Querido diário:

Pois então. Coloquei o que segue no Facebook há um par de horas:

Então. Acabei de ler o Jessé Souza's "A tolice da inteligência brasileira". Em compensação, retomei a leitura de
ECHEVERRIA, Regina (1994) Furacão Elis. Rio de Janeiro: Globo. 2ed. rev. aument.
Quase no final, mas parei para citar. Elis cantou nas olimpíadas do exército. Henfil "enterrou-a". Depois se reconciliaram, pois Elis gravou "O Bêbado e a Equilibrista", de Aldir Blanc e João Bosco.
Na página 118, lemos um encaixe do próprio Henfil, trecho da carta que escreveu "ao irmão do Henfil":
"Agora temos um hino. E quem tem um hino faz uma revolução."
Tempos atraś, lá no blog, sugeri que hoje em dia, no Brasil, estamos precisando de uma pessoa como a Elis Regina, que praticamente inventou, ajudada, claro, a MPB. Tem que surgir um hino com o simbolismo daquele bêbado e daquela equilibrista para dar um fecho nesta crise de mentirinha que vivemos por aqui. Tem que ter um verso contra a ladroagem. E outro contra a intolerância. E mais um contra o desmonte do estado de bem-estar social. Em outras palavras, é preciso que nossa revolução traga em seu bojo o compromisso com os menos aquinhoados.

DdAB

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