17 julho, 2013

Limpeza Involuntária

Querido diário:
O lado alegre das proposições escalafobéticas é que, de acordo com a epistemologia popperiana, elas não podem ser aceitas, mas refutadas. Mas refutá-las, este é o lado alegre, requer pesquisa e meditação. No outro dia (aqui), falei que o desenvolvimento econômico depende crucialmente da limpeza. Será que um/a assistente social consegue que um velhinho morador de rua tome três banhos (mínimo) por semana, além de fazer três refeições por dia, essas coisas?

E fiscalizar se as roupas dele (velhinho) estão sendo lavadas, os lençóis, as toalhas? Tem que chegar o dia em que a lavagem de roupa se torna um bem de mérito, com provisão universal. Ou seja, todo mundo ou tem lavanderia em casa ou pode lavar sua dirty linen na lavanderia popular. Sendo ILH o índice da limpeza humana, estou sugerindo que o valor adicionado Y é dado por

Y = f(ILH, V)

em que V é um vetor de outras coisas. Mas também é óbvio que

ILH = g(Y),

bastando ver o modelo japonês que referi naquela postagem.

DdAB
Imagem: os banhos romanos de Bath aqui.

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