22 junho, 2011

Mesoeconomia: não entre em fria

querido diário:
no dia de ontem, tive a grande alegria de ver e cheirar o livro que deu margem à postargem. deste então, passsei a fazer rimas e adulterar algumas delas. e, inconfidente, já fui falando logo para o LeoMon! ele fez o que vemos acima. deixou-me com a sensação de que teria que ser -myself- solene desta postagem de hoje. eu ia postar algo que espero fazer amanhã, ou seja, não fui capaz, hoje, de postar "Escritos" um tanto estranhos. neles, escritos, haverá rimas!

então inspirei-me em dizer o que é mesoeconomia, a fim de que o leitor não entre em fria. e, assim, não compre o livro de contabilidade social para seu melhor amigo ou melhor amiga errado! ou melhor, o amigo ou amiga certo devem ganhar o livro certo: Mesoeconomia, comme le dit Leô!

então já vou dizendo o que é mesoeconomia. tá na p.67-72 do livro.

A mesoeconomia representa uma dimensão intermediária entre as tradicionais micro e macroeconomia, buscando cobrir o espaço que as separa, ou seja, tentando dar respostas tanto à questão da agregação das variáveis quanto à das suposições utilizadas para a construção de suas proposições explicativas. Ao fazê‑lo, a mesoeconomia pode buscar explicações a uma enorme gama de fenômenos que não são abrigados pelos corpos teóricos da micro e da macroeconomia.

 explico-me. ela é o que os antigos chamavam de análise setorial, o que outros chamam de modelos econômicos multissetoriais e o que eu chamo de estudo dos integrantes das três organizações econômicas: produtores, fatores e instituições. nos produtores, encontra-se a análise setorial. os fatores, na verdade, são chamados no livro inteiro de locatários dos fatores de produção, os tradicionais trabalho e capital. por que assim chamá-los? porque em assim fazendo podemos divisar não apenas o manjadíssimo mercado de fatores lá daquele fluxo circular da renda caretíssimo (que o livro rotula de "modelo pendular", pois o negócio todo oscila entre "famílias" e "empresas") mas também principalmente a relação que estes encetam com as instituições (que já definirei), criando um mercado que o livro chama de "mercado de arranjos institucionais, inclusive os monetários". nele as instituições fornecem aos locatários dos fatores a estrutura institucional (jurídica, contratos, dinheiro) e recebe deles os rendimentos que eles amealharam (esta de "meter na meia" é boa, né?) no mercado de serviços dos fatores.

as instituições são, keynesianamente, as famílias, o governo, as empresas estrangeiras (que importam o produto doméstico e exportam o produto imprtado) e as empresas nacionais (que guardam parte da produção para recolocar no processo produtivo como meios de produção, como capital fixo).

um troço destes.
DdAB
ops: postagem original: aqui.
opss: postagem de Leonardo Monastério: aqui.

Um comentário:

Anônimo disse...

Você parece o Chacrinha: "Em vim para confundir e não para explicar!"
Seu texto é horrível!