09 julho, 2010

Sou da Paz mas não Tolero Pasmaceira...

querido blog:
ou me engano em excesso, ou a imagem tem por origem a Sra. Mariza Orth. no outro dia, identifiquei Janet Leigh, mas cada vez confio menos no Mr. Myself. seja como for, hoje vi -em pessoa- a Poeta e Economista Da Paz. "sou da paz!" diz lá ela, digo cá eu, dizemos todos, inclusive a Sra. Mariza, ou Marisa. já postei antes coisas "da paz" e de "da Paz". nem ela, nem eu, contudo, toleramos pasmaceira.

para mim, para a paz, a pasmaceira também evoca puxa-saquismo, uma doença brasileira que terá manifestações menos marcantes mesmo em outros países. mas aqui trata-se de doença severa, que acompanha os políticos, ou seja, os ladrões.

e qual a manifestação que mais me desagradou, eu -que volta e meia- critico a revisão de Zero Hora, cujo recorde foi falarem em alguém que morreu com um tiro resultante de três facadas na barriga, algo assim (localizar... lá e cá)? li na p.2 do Boletim da APUFSC, Florianópolis, 5/julho/2010, o artigo "500 anos - conquista interminável, a competência da análise", laudando o livro de nome análogo, exceto o sufixo, presumo. assina-o a jornalista (professora de jornalismo?) Elaine Tavares. faz laudação aos autores/organizadores Waldir Rampinelli e Nildo Ouriques, professores da UFSC. já falei da intolerância de Waldir e Nildo foi meu colega de departmento. que mais dizer?

pois ainda tenho a dizer o seguinte, criticando Tavares. vai lá, Elaine:

No marco daquilo que a grande imprensa chamava de 'celebração dos 500 anos', os dois professores decidiram oferecer ao país uma visão crítica da realidade, configurada como um fracasso civilizatório.

claro que vacilei: uma realidade que é fracasso civilizatório? a visão crítica é um fracasso? a realidade brasileira dos meninos de rua contemporâneos é um fracasso civilizatório ou o fracasso reside em ter-se elevado, por exemplo, a expectativa de vida ao nascer do brasileiro médio? não li o livro. li toda a resenha, por assim chamar o texto laudatório de Tavares. mas Elaine não poderia deixar de mostrar lá outras tibiezas:

Hoje, passados 10 anos do lançamento deste importante trabalho, ele se impõe como um divisor de águas num momento em que todos, no Brasil, insensavam as celebrações.

quase escrevi "incensavam", mas ela falou mesmo em "s", pois "censo" é com "c" e "senso" é com "s", incenso é com "c" e é insensatez escrevê-lo com "s," não é, oboé?
DdAB
captura da imagem: http://rafaelarinelli.files.wordpress.com/2009/11/sou_da_paz.jpg.

3 comentários:

maria da Paz Brasil disse...

Ontem eu vi - em pessoa - o economista, articulista e professor Duilio Berni.
:)
MdPB

... DdAB - Duilio de Avila Berni, ... disse...

Garota!
esqueci de pedir um favor: que -ao voltares a Réécife- te envolvas com uma agulha frita e uma cerveja em minha homenagem!
DdAB

maria da Paz Brasil disse...

Sim,sim,sim...poesia tambem.
MdPB