09 setembro, 2009

54%, ou o voto voluntário

Querido Blog:
Espero não parecer inserir-me no "clube do exagero Excel", ao dizer que 54%, para mim, é aproximadamente igual a 50%. Ainda assim, não nego que é mais do que a metade. Ou seja, busquei no Mr. Google Images apenas "54%", que é a cifra que -erroneamente- atribuí ao que lera uma ou duas horas antes na p.14 do jornal Zero Hora:

Não é por aí: Se a oposição acha que vai enfraquecer Dilma Rousseff com a história do suposto encontro com a ex-secretária da Receita Lina Vieira, pode começar a rever seus conceitos. & Mesmo com toda a badalação em torno do caso, metade dos eleitores entrevistados na pesquisa CNT/Sensus nunca ouviu falar na história. Outros 24% disseram estar acompanhando o assunto, e outros 17,5% ouviram falar do encontro.

Ou seja, metade da população não está nem aí para:
.a. o circo que a incompetentíssima oposição (PT por um lado e PSDB por outro) tenta armar em todo o território nacional. Ou qualquer outro circo -atrevo-me a intuir- armado por quem quer que seja fora do território nacional
.b. eleições, política, essas coisas que fazem com que as massas vivam pior do que viveriam em um país mais honesto e compenetrado.

Forço-me a concluir que o começo do assunto é a obrigatoriedade do voto, maneira de legitimar -de perversa inserção- a bandalheira da política.
DdAB

P.S.: Marcando de cima a Sra. Lurdete Ertel, hoje li compulsivamente sua coluna-movida-a-compulsão, encontrando: "Na telinha: As apreciadas letras da gaúcha Martha Medeiros podem ir parar na televisão e em horário nobre." Apreciam-se letras ou idéias transmitidas por frases escritas com substantivos, verbos e adjetivos -among others-, que só fazem sentido se obedecerem a regras gramaticais e estiverem na forma de palavras e letras. Quais seriam as letras de "Martha"? O "h"? o "m", ou o "lourdette" propriamente ditto?

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