08 dezembro, 2008

O Nada e as Estrelas

Querido Blog:
Decidi olhar o jornal antes de postar o que segue. Ontem notei que trataste meu domingo como sendo o 7/dez/2008. Quem terá sido o ambecill que assim te programou? Ok, agora começa o que segue, se é que tudo o que veio antes não seguiu o nada.
E será que haveria o conceito de nada, ou apenas este troço de Big Bang, que o Prof. Dr. César Antonio Leal, da antiga Rua Washington Luiz, 146, Gasômetro, disse-me há pouco tempo não achar ser história bem contada. De minha parte, gostei mais de Isaac Azimov e seu livro sobre astronomia, de que já falei sabe-se lá onde e quando: pode ser que tudo isto que catalogamos como tendo ocorrido depois do Big Bang seja apenas uma vesícula dentro de um desses incontáveis buracos-negros que infestam o verdadeiro universo, o quel apenas é infenso ao desaparecimento, ou seja, nada não é nada. Ou melhor, o nada não existe, nem pode existir. Mas talvez o nada tenha existido e uma tunelagem (de sabe-se que natureza e de que origem) o transformou no vetor energia-matéria-espaço-tempo-etc., tal como o universo que hoje pensamos (logo existimos) que existe. To be or not to be vale para pilhas de contingências, mas não é algo necessário, no sentido de que necessário mesmo é só o "to be", ou o ser, como disse o marido da Simone de Beauvoir, a moça bem-comportada. "Ser", como sabemos, em alemão é eigenvalue, eigenvector, um troço destes.
Olhei o jornal, nada destaquei. Decidi, assim, seguir com uma idéia de "povos astronautas", que nada deu no Google-Images. Aí fui direto a "Galactica", que é o nome da ilustração acima, e cuja fonte é -como já virou hábito- dada por meio de um click.
bjus
DdAB

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