02 novembro, 2008

Repercussão



Doce Blogger:

Antes mesmo de publicar o post acima postado, postei (chega!) a mão sobre o telefone, que tilintava (ou blim-blinava?) e trazia uma ligação de [nome mantido em sigilo] reclamando que não entendera por que o marcador era Economia Política se nada vira -a seu ver- sobre política proper. Disse-lhe -e felizmente gravei toda a charla- o que segue. Cara (ou era caro e mantenho até o gênero do/a ouvinte/o/a em sigilo/a/o?): o mundo mundano é dividido, a exemplo do corpo humano, em três partes. A cabeça é a comunidade, o tronco é o mercado e os membros são os tentáculos do estado (admito diferentes correspondências entre as três partes por-cada, digo, you know...). Sempre que eu falar em instituições, estarei -ipso facto- falando na articulação destas três dimensões da vida social.


O que espero, sob o ponto de vista do brejo (de David Hume), é nunca falar em "economia" ou "política", pois minha visão da política é baseada no pensamento de Isaac Deutscher e o sobre economia é baseado em Monteiro Lobato e Temperani Pereira, um edificiozinho da Av. André da Rocha e ex professor e ex deputado da Faculdade de Ciências Econômicas da URGS (ou nem universidade ainda o era, e nem o nome de ciências vetustas tinha ela, a rua, digo, a faculdade, nunca o edifício, lógico). Na verdade, se bem la lembro, era Olga Temperani, o que pedirei para algum/a morador/a e assinante de meus flips informar nos comentários supervenientes.
Agora não sei mais se sutil sou eu com esta dos 55 ladrões e da tibieza institucional do Mister Bridge ou Dubuffet, com sua Vache au nez subtil.
bjus itálicos deste gringuinho
DdAB

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