03 novembro, 2008

Grande lance: fazer romance

Querido Blog:
Tanta coisa acontecendo, inclusive visita à Dra. Carmem Daudt, para tratar do joelho maltratado pelo jogging, que rolou uma insônia e estou postando agora. Tirei o trecho abaixo de algumas anotações de meu diário berlinense, que acho valer a pena sempre termos presente. Talvez isto tenha-me vindo às mãos (não asseguro nem para myself) no dia do passamento de Richard Rorty: 8 (11?) de junho de 2007. O interessante é que, há poucos dias, andei pensando e espalhando tratar-se de idéias de Jorge Luiz Borges:
RORTY, R. (1993) “Solidariedade ou objetividade”Novos Estudos Cebrap , n.36.
“Há dois modos principais pelos quais seres humanos reflexivos tentam, colocando suas vidas em um contexto maior, dar sentido a elas. O primeiro é contando a história de sua contribuição a uma comunidade. Esta pode ser a comunidade histórica real na qual eles vivem, ou uma outra comunidade real, distante no tempo ou no espaço, ou uma comunidade imaginária, consistindo talvez numa dezena de heróis e heroínas selecionados da história ou ficção, ou de ambas. O segundo modo é descrever a si mesmos como encontrando-se em relação imediata com uma realidade não-humana. Esta relação é imediata no sentido de que não deriva de uma relação entre tal realidade e sua tribo, ou sua nação, ou seu imaginado grupo de companheiros. Eu afirmei que histórias do primeiro tipo exemplificam o desejo de solidariedade e histórias do segundo tipo exemplificam o desejo de objetividade” (RORTY, 1993:109).
:: se tu não sabes, à esquerda dele, vemos Jürgen Habermas.




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